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Posts Tagged ‘animal de estimação’

Deixa pra lá

Entro no pet shop e cumprimento o balconista com um ‘goedemorgen’. Pego alguns pacotes de ração seca, algumas latas de ração úmida e me dirijo ao balcão:

– Mag ik een anti-vlooienmiddel?
– Bayer of Frontline?
– Frontline.
– Met drie of zes pippeten?
– Drie.

Ele pega uma embalagem do produto que está na prateleira, coloca junto com as demais mercadorias, dirige-se ao caixa e faz a soma. Ele diz quanto eu devo, eu pago e ele me faz uma pergunta em voz baixa, da qual eu só ouço a última palavra: elkaar.
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Dessa vez eu tolero

Quinta-feira, nove da noite. Estava em casa, me preparando para ir para o trabalho quando percebi que Frits me olhava. Olhei para ele e pensei: “e porque não levá-lo comigo?”

2246309186_8ddcbdd496Não hesitei. Mandei um sms para o apresentador do programa, perguntando se podia levar o cachorro que estava hospedado na minha casa. Acrescentei que Frits era realmente um ‘gentleman’ em forma de cão.

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Até cachorro paga imposto!

Uma das correspondências que mais aterrorizam os moradores da Holanda são aquelas que chegam em envelopes azuis. Essa é a marca registrada do serviço de impostos (o Belastingdienst). Receber um envelope azul significa, na maioria das vezes, que se está devendo para o ‘leão real’ – e a mordida costuma ser dolorida.

JolliePode doer um pouquinho mais se você for protetor de um cachorro. Quem tem au-au em casa deve pagar, anualmente, o imposto do cachorro (hondenbelasting). A taxa varia, de acordo com a prefeitura. Nesse ano, em Amsterdã, os donos de cãozinhos pagaram 94,68 euros.

Para quê?
De acordo com a prefeitura de Amsterdã, existem atualmente 23 mil cachorros registrados. Cada au-au recebe uma medalha, que deve estar sempre com ele e serve para o controle.

O dinheiro arrecadado destina-se à conservação e limpeza dos lugares em que os cachorros podem freqüentar e fazer suas necessidades, para a manutenção de asilos de cachorros sem donos ou abandonados, enfim, é revertido em benefícios para os animais.

Multas
Ainda assim, deixar o cocô do cãozinho no meio de uma calçada pode custar 75 euros! E a prefeitura de Amsterdã avisa que esse ano está realizando controles extras!

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O dia em que imigrei

Há três anos vivo na Holanda. O mais incrível é que não consigo lembrar-me exatamente em que dia cheguei aqui. Procurei no diário daquela época. No dia dois de maio de dois mil e quatro escrevi que naquela noite eu viajaria e veria meu amado novamente. E também que seria a última noite dormindo na casa dos meus pais antes de me mudar. Sei que viajei durante a noite, mas será que a emoção não me permitiu ser clara? Cadê minha objetividade obsessiva?

Snarf baqueadoA próxima historinha no meu diário data de seis de maio. Mais uma vez, sem nenhuma pista concreta da data precisa que desembarquei no Schiphol. Não sei ao certo a quais datas me refiro quando escrevi que Snarf (foto ao lado) sofreu, por dois dias, o efeito das gotinhas de tranqüilizante para que ele relaxasse por algumas das pelo menos doze horas de viagem e check in/out.

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Cadê o Snarf?

Esta aconteceu faz tempo, mas como não tinha blog antes, coloco agora. Dá para entender um pouco do que o nosso bichano faz quando não está trabalhando, atrás dos ratinhos de Amsterdam:

Tudo para ser um domingo tranqüilo. Dia de dormir bastante, levanto da cama só para ir ao banheiro, com planos de acordar só no início da tarde. Engraçado que Snarf não acordou. Esquecemos a janela da sala aberta. “Será que o gato pulou?”, penso enquanto calculo a altura do primeiro andar para a calçada, pelo menos uns três metros.

    Snarf vai pular

Volto pro quarto e dou a notícia pro namorado, já me vestindo pra ir atrás do bichano. Snarf não atravessou o oceano pra passar menos de três meses aqui.

Nosso gato não estava esborrachado no chão, sobreviveu à queda e apenas sumiu. Apenas sumiu??? Quem tem um animal de estimação sabe a gravidade desta afirmação.

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Morar em Amsterdã é…

Que Amsterdã é muito bonita chega a ser redundante. Pode se ver nos olhos de quem mora aqui, em especial os estrangeiros, que a capital dos Países Baixos é um dos melhores lugares no país para se viver.

Uma das mais populosas cidades da Holanda, com cerca de 750 mil habitantes, parece muito pequena quando se mora no centro, em especial pelo número de pessoas que andam, de um lado para o outro, a maioria turistas.

Morar fora do centro é conhecer os verdadeiros moradores de Amsterdã. Enquanto no centro as ruas são abarrotadas de lojas e de turistas, em alguns bairros pode se desfrutar realmente uma atmosfera de vila, com crianças brincando na rua e vizinhos conversando nas sacadas quando se tem sol. Mas morar em Amsterdã, também significa conviver com alguns inconvenientes.

Morar em Amsterdã é…

Snarf em ação

Ter ratos em casa:
Grande parte dos moradores de Amsterdã tem um gato de estimação. Os amsterdameses são emocionais a ponto de ligar pro bombeiro quando um gato fica preso em cima de uma árvore.

Ter um gato é também muito prático; a cidade está cheia de ratos. Quem mora perto dos canais que o diga! Pede-se pra não alimentar as aves porque os ratos também se alimentam.

E tem sempre alguém contando histórias de encontrar ratos nos lugares mais absurdos. Uma colombiana contou que um dia estava no McDonalds da Kalverstraat e viu um rato dentro da loja. Apavorada, foi conversar com o gerente, que falou: “sim, é verdade, nós temos ratos. Você quer um lanche, por cortesia da casa?”
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